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Nomar - agosto 2018 - nº 916
Marinha sedia V Conferência das Marinhas da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Comandante da Marinha e os Chefes das Delegações dos países participantes
A Marinha do Brasil (MB) sediou a quinta edição A conferência foi organizada pela MB e contou
da Conferência das Marinhas da Comunidade dos com a participação de representantes da Marinha
Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada no de Guerra Angolana, da Guarda Costeira de Cabo
Rio de Janeiro (RJ), entre os dias 7 e 9 de agosto. Verde, das Marinhas de Guiné Equatorial, de
Esta é a segunda vez que a Marinha recebe o Moçambique, de Portugal e da Guarda Costeira de
encontro e o tema central foi “A cooperação entre São Tomé e Príncipe. Além desses países, Guiné-
as Marinhas para exercer a soberania nas águas Bissau e Timor Leste integram a Comunidade,
jurisdicionais dos países”. criada em 17 de julho de 1996.
Na avaliação do Comandante da Marinha, Alte A conferência acontece a cada dois anos em um
Esq Leal Ferreira, o evento é uma oportunidade dos países membros da Comunidade, consolidando-
de ampliar a cooperação naval entre os países se como o fórum mais importante entre as Marinhas
integrantes da CPLP por meio do debate. “Essa e Guardas Costeiras de língua portuguesa sobre
troca de informações entre os diversos países assuntos ligados ao mar. A próxima edição será
sobre o tráfego marítimo nos dá ferramentas para realizada em Cabo Verde, em 2020.
enfrentarmos os problemas atuais, especialmente
aqueles relacionados ao tráfico de pessoas e
de entorpecentes, ao terrorismo e à guerra
cibernética”, destacou.
O Comandante da Guarda Costeira de Cabo
Verde, Capitão de Navio Pedro Santana, destacou
também a importância do combate aos atos de
irregularidades cometidos no contexto marítimo.
“Os crimes de hoje são transnacionais e não existe
nenhuma Marinha com a capacidade para patrulhar
as suas águas sozinha. Então temos que colaborar
e criar parcerias para combater esses crimes”,
afirmou o Comandante.
O Chefe do Estado-Maior da Marinha Portuguesa,
Almirante Mendes Calado, por sua vez, destacou a
atuação das Forças Navais. “O objetivo é robustecer
essa ideia do papel das Marinhas, o desenvolvimento
da comunidade de língua portuguesa por considerar
que um dos elementos que nos liga para além da
língua é o mar. Ele é, simultaneamente, um espaço
de oportunidades, ameaças e riscos para as nossas
nações”. Comandantes das Forças Navais durante reunião
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