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Nomar - outubro 2018 - nº 918
Navio de Pesquisa Hidroceanográico
“Vital de Oliveira” completa 500 dias de mar
“Vital de Oliveira” navega no litoral do Rio de Janeiro (RJ)
Co aproximadament trê ano sei mese d Com 28 equipamentos cientíicos, o NPqHo “Vital
vid operativa Navi d Pesquis Hidroceanográic de Oliveira” tem capacidade de mapear dados da
(NPqHo) “Vital de Oliveira” alcançou, no dia 21 de atmosfera, do oceano, do solo e subsolo marinhos,
setembro, a marca de 500 dias de mar e mais de 63 possibilitand melho conheciment da riqueza
mil milhas navegadas (mais de 100 mil km). da “Amazôn Azul suprind demand d serv
Ao longo de 40 comissões realizadas, o “Polvo como plataforma marítima, laboratório oceânico e
Hidrográico”, como é conhecido, atracou em diversos laboratório multiuso.
portos nacionais, como Arraial do Cabo (RJ), Vitória navi també te se empreg prioritári
(ES), São Sebastião (SP), Santos (SP), Natal (RN), direcionad a monitorament a caracterizaçõe
Fortalez (CE) Macei (AL) Itaja (SC) Paranagu física, química, biológica, geológica e ambiental
(PR) internacionais com Sembawan Marin d área oceânica estratégica voltada par
Keppel (Singapura), Port Louis (Ilhas Maurício), Cape exploração de recursos naturais, com enfoque em
Town (África do Sul), Las Palmas e Tenerife (Espanha), recurso minerais óle gás ampliand presenç
Toulon (França) e Monte Carlo (Mônaco). brasileir n Atlântic Su Equatorial.
NPqHo “Vital de Oliveira” estuda
concentração de microplásticos no Atlântico Sul
Desde 13 de setembro, quando desatracou do Rio
d Janeir (RJ) Navi d Pesquis Hidroceanográico
(NPqHo) “Vital de Oliveira” tem coletado dados no
Atlântico Sul para a produção de informações ambientais
(oceanográicas e meteorológicas), em apoio ao Projeto
PIRATA – Prediction and Research Moored Array in the
Tropical Atlantic.
Uma importante linha de pesquisa que vem sendo
desenvolvid colet d microplástico co red de
arrasto, permitindo estudar mais detalhadamente a
concentração no oceano dessas pequenas partículas de
plástico (menor que 5 mm), oriundas da fragmentação
de plásticos descartados inadequadamente.
Estudos cientíicos anteriores concluíram que os
microplásticos encontrados no oceano funcionam
como “esponjas” de contaminantes químicos altamente
nocivos e podem causar disfunções hormonais e
reprodutivas nos animais marinhos que os ingerem e,
consequentemente, em humanos, visto que se propaga
ao longo da teia tróica marinha, chegando à mesa das Militares do navio e pesquisadores lançam rede de arrasto de
pessoas. microplásticos
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