Page 11 - Nomar Julho
P. 11

Nomar - julho 2018 - nº 915
                          Marinha do Brasil firma convênio com


                                 Comitê Paralímpico Brasileiro




           “Um marco para o esporte paralímpico brasileiro”.  Ivaldo Brandão, também revelou estar otimista com a
        Assim  definiu  o  Comandante-Geral  do  Corpo  de   parceria. “Com a assinatura desse convênio, estamos
        Fuzileiros Navais (CGCFN), Alte Esq (FN) Alexandre,   plantando  as  primeiras  sementes  de  um  trabalho
        sobre o convênio firmado entre a Marinha do Brasil e   importante  em  uma  sociedade  tão  necessitada  de
        o Comitê Paralímpico Brasileiro, no dia 28 de junho,   boas ações. Esse programa tem todos os requisitos
        na sede do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros     para ser referência no Brasil inteiro”, afirmou.
        Navais, no Rio de Janeiro (RJ).
            O acordo de cooperação tem como  objetivo
        capacitar o Centro de Educação Física Almirante
        Adalberto Nunes (CEFAN) para se tornar referência
        em  treinamento  paralímpico;  habilitar  e  qualificar
        treinadores; detectar e desenvolver novos talentos
        esportivos para alto rendimento; bem como realizar
        competições.
           Para  o  Almirante  Alexandre,  as  áreas  militares
        são de propriedade da sociedade como um todo e,
        por isso, devem ser exploradas de forma a oferecer
        a ela um retorno positivo. “Esta será uma parceria
        de sucesso, pois o CEFAN tem instalações de alto
        nível e estrutura adequada para atender os atletas
        paralímpicos. Precisamos mostrar que é possível
        trabalhar fazendo o bem. Aproveitar momentos
        como esse – em que pessoas de setores diferentes,
        com necessidades diferentes, conseguem se unir e
        realizar ações que possam fazer a diferença – é levar
        um pouco de esperança à sociedade”, salientou.
           O Segundo Vice-Presidente do Comitê Paralímpico,   Acordo foi firmado na sede do CGCFN, no Rio de Janeiro (RJ)

                           Marinha promove curso de formação de


                        aquaviários a indígenas em Novo Airão (AM)



           O Departamento do Ensino Profissional Marítimo     Os  certificados  de  conclusão  do  curso  foram
        da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC),  entregues no dia 23 de junho. Além de representantes
        em  parceria com a Fundação Nacional do Índio  da  CFAOC,  o  evento  contou  com  a  presença  de
        (Funai), promoveu, no período de 12 a 16 de junho,  lideranças indígenas, representando cada tribo local
        o  Curso  de  Formação  de  Aquaviários  –  Marinheiro  da etnia Waimiri Atroari.
        Fluvial  Auxiliar  de  Convés  e  Máquinas  Nível  1  para
        29 indígenas da etnia Waimiri Atroari da comunidade
        Curiau, no município de Novo Airão, no Amazonas.
           O  curso  teve  o  propósito  de  qualificar  os
        indígenas para a função de patrão de embarcações
        empregadas  na  navegação  interior,  como  em  lagos
        e  rios,  e  também  no  apoio  portuário  fluvial.  Foram
        ministradas noções de navegação, marinharia, meio
        ambiente, prevenção da poluição hídrica, primeiros
        socorros e motores de combustão.
           Para o indígena Wiribia Orencio Waimiri, o
        curso  esclareceu  as  normas  da  Lei  de  Segurança
        do  Tráfego  Aquaviário.  “Foi  muito  importante  para
        aprendermos  a  navegar  com  segurança  nos  rios.
        Antes,  não  tínhamos  esse  conhecimento,  tínhamos
        uma visão geral, mas, precisávamos aprender as
        normas corretas”, afirmou.
           A  especificidade  do  Curso  de  Formação  de
        Aquaviários  para  os  povos  indígenas  contribui  para
        o  aperfeiçoamento  da  arte  de  navegar,  essencial
        aos habitantes da Amazônia, além de incrementar
        a segurança da navegação, a salvaguarda da vida
        humana e contribuir para a prevenção da poluição
        nos rios.                                           Indígenas da etnia Waimiri Atroari que participaram do curso

        Centro de Comunicação Social da Marinha                                                           11
   6   7   8   9   10   11   12