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Nomar - junho 2018 - nº 914
                     Comando de Operações Navais completa 50 anos




        Esquadra





















            Comissão Binacional formada por Brasil e Peru no ano de 2016

               No dia 18 de junho, o Comando de Operações Navais  de uma  operação anfíbia: planejamento, embarque,
            (ComOpNav) completou 50 anos de história. Como      ensaio, travessia e assalto, mobilizando meios navais,
            parte das comemorações, foi realizada uma cerimônia  aeronavais e de fuzileiros navais, sendo realizadas 36
            na Base Naval do Rio de Janeiro, com a presença do  edições até 2001. Após 15 anos de interrupção, ela
            Comandante   da  Marinha,  Alte  Esq  Eduardo  Bacellar  retornou em 2016, quando contou com a participação
            Leal Ferreira, e de ex-comandantes de Operações     de cerca de 2 mil militares, com a presença do Navio
            Navais.                                             Doca Multipropósito “Bahia”, pela primeira vez, e com
               O ComOpNav  tem por missão aprestar e empregar  as viaturas blindadas sobre rodas do tipo “Piranha”.
            as Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais  O exercício ocorreu em conjunto com o ComemCh e
            subordinadas    i  d  contrib  par    defesa        foi realizado na área  marítima compreendida  entre o
            da Pátria; a garantia dos poderes constitucionais   Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Em 2017, a operação
            e da  lei e da ordem; o cumprimento das atribuições  envolveu 2,2 mil militares.
            subsidiárias previstas em Lei; e o apoio à  política
            externa. Sob seu comando, está a maior parcela da   História  -  O  ComOpNav    nasceu  fundamentado
            Marinha do Brasil (MB), o que inclui o Comando em   no Decreto 62.860, de 18 de junho de 1968, que
            Chefe da Esquadra (ComemCh), o Comando da Força     estabeleceu a estrutura básica da MB    durante o
            de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE), os nove Distritos   governo do Marechal Arthur da Costa e Silva. O Ministro
            Navais, o Comando do Controle do Tráfego Marítimo   da Marinha, à época, era o Alte Esq Augusto Hamann
            (ComConTraM) e o Centro de Guerra Eletrônica da     Rademaker Grunewald.
            Marinha (CGEM).                                        Até então, o órgão responsável pelas funções
               Dentre as inúmeras operações conduzidas no       operativas em alto nível na  MB  era  o Estado-Maior
            âmbito do ComOpNav, destacam-se a “Aspirantex”, que   da Armada. Com isso, essas funções passaram a ser
            é realizada com o propósito de adestrar os navios da   atribuídas à  nova organização militar, embora  o seu
            Esquadra, suas tripulações e, principalmente, motivar   comandante tenha acumulado o cargo com o de Chefe
            os aspirantes da Escola Naval para a carreira e a vida  do Estado-Maior da Armada durante algum tempo.
            no mar; a “Missilex” que, por sua vez, desenvolve o    A criação do ComOpNav decorreu da mudança da
            emprego  coordenado  de  mísseis,  torpedos,  bombas,  cúpula naval para a nova capital federal do Brasil. Com
            canhões e metralhadoras; além das missões de paz,   a transferência da estrutura administrativa da MB para
            Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti  Brasília (DF), nasceu a necessidade do estabelecimento
            (MINUSTAH) e da Força-Tarefa Marítima da    United  de um Comando Operativo próximo ao contingente
            Nations Ínterim Forces in Lebanon (FTM-UNIFIL).  Cabe   principal da Esquadra, sediada no Rio de Janeiro
            ressaltar que, em 31 de agosto de 2017, o Contingente   (RJ)  conigurand    do  ato  d  descentralização
            Brasileiro de Força de Paz, formado por fuzileiros  administrativa da Marinha de Guerra.
            navais, concluiu as atividades no Haiti.               Uma   das   premissas  desse  processo   foi  a
               Outro destaque importante é a Operação “Dragão”,   continuidade  de  uma  Marinha  permanentemente
            criada em 1964. Ao longo dos anos, ela ganhou volume   operativa,  preparando  e  empregando  suas  Forças
            e notoriedade, tornando-se um dos mais famosos e    Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, sob o
            complexos exercícios da MB por incluir todas as fases   controle e supervisão do novo Comando.


             Centro de Comunicação Social da Marinha            Diagramação e Arte Final: MN-RM2 Gustavo Henrique Silva de Moura
             Esplanada dos Ministérios - Bl. N, anexo A, 3º andar   Tiragem: 1 mil exemplares
             Brasília - DF - CEP 70.055-900                     Se desejar receber o Nomar por e-mail, cadastre-se em: faleconosco@marinha.mil.br,
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