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Nomar - setembro 2018 - nº 917

                  “Navio cego” da DPHDM recebe deicientes visuais



           Ação  de  cidadania,  inclusão  e  resgate  da   após duas décadas de operação, em 12 de novembro
        autoestima  Ass    deinid    visitaçã  guiada       de 1997, contabilizando quase 182 mil milhas
        promovida pela Diretoria do Patrimônio Histórico    navegadas, 1.283,5 dias de mar e 17.699 horas e 41
        e Documentação da Marinha    ao Submarino-Museu     minutos de imersão.
        “Riachuelo”, no Espaço Cultural da Marinha, para
        pacientes da Associação Fluminense de Amparo aos
        Cegos (AFAC), em 27 de julho.
           A  iniciativa  partiu  do  Suboicial  Carlos  Renato
        Cardozo de Mello, cuja ilha perdeu a visão há três anos
        e hoje é assistida pela AFAC. Em visita à instituição,
        o militar percebeu a curiosidade dos pacientes ao
        dizer que serviu num “navio cego” (um submarino).
        Por meio de equipamentos e de tanques especiais,
        ele é capaz de navegar submerso, “cego”, orientando
        sua singradura por sonares em meio à escuridão das
        águas, icando oculto aos olhos inimigos.
           Antes  de  entrar  no  “Riachuelo”,  os  deicientes
        visuais tiveram a oportunidade de tocar em um
        modelo do submarino, conhecendo, por meio do tato,
        sua  forma  e  suas  estruturas.  O  Suboicial  Renato
        conduziu voluntariamente a visitação com o grupo,
        composto por 28 pessoas cegas ou com baixa visão,
        com idades entre 20 e 80 anos.
        O “Riachuelo” – Construído na Inglaterra, ele é o
        sexto navio e o segundo submarino da Marinha do
        Brasil a ostentar esse nome, em alusão à Batalha
        Naval do Riachuelo. Incorporado à Armada Brasileira
        em 1977, o “Riachuelo” deu baixa  do serviço ativo  Deiciente visual tem experiência tátil com modelo do “Riachuelo”



                 Marinha incentiva Movimento de Escotismo do Mar



           A Procuradoria Especial da Marinha apoiou a abertura   do Mar desde seus primórdios, quando diversos oiciais e
        da  exposição “A História  do Escotismo em Selos”,  praças da Marinha do Brasil assistiram ao nascimento do
        realizada no Centro Cultural do Movimento Escoteiro  Movimento em solo inglês, por ocasião do recebimento
        (CCME), no Rio de Janeiro (RJ), em 16 de agosto, como   de navios para a Esquadra, construídos em estaleiros da
        incentivo ao movimento escotista.                   Inglaterra e, mais tarde, quando o Almirante Benjamim
           A exposição, que permanece no CCME até 15 de     Sodré teve papel fundamental na idealização e na
        dezembro deste ano, apresenta a  coleção de selos do  criação da União dos Escoteiros do Brasil.
        jornalista João Bosco Pereira de Oliveira, que é escoteiro
        há 50 anos, fundador do “Grupo Escoteiro Guaypacaré”,
        de Lorena (SP), e divulgador entusiasta do Movimento
        Escoteiro.
           Para o diretor da Procuradoria Especial da Marinha,
        V Alte (RM1) Domingos Savio Almeida Nogueira, a
        exposição é importante para a memória  escoteira e
        para a difusão da mentalidade marítima. “Como ação
        benéica  decorrent  dess  evento  lucr    CCM  com
        mais um evento em suas instalações, que promove seu
        negócio maior, que é a guarda da memória escoteira,
        su  ilosoi  d  educaçã  d  juventude  d  forma
        saudável e encaminhadora para um futuro promissor
        para cada um desses jovens. O escotismo do mar é,
        naturalmente, um difusor da mentalidade marítima e
        um despertar de vocações para a carreira naval. E isso
        é benéico ao País”, destacou.
           Participaram  do  descerramento  da  ita  inaugural
        da  exposição o ex-Ministro da Marinha  Alte Esq (RM1)
        Mauro César Rodrigues Pereira; o Comandante do 1º
        Distrito Naval, V Alte Cunha; o Diretor do Patrimônio
        Histórico e de Documentação da Marinha, V Alte (RM1)
        José Carlos Mathias; e o Presidente do CCME, Chefe
        Escoteiro André Torricelli Fernandes da Rosa.
           A Marinha do Brasil apoia o Movimento de Escotismo   Participantes durante a abertura da exposição
        Centro de Comunicação Social da Marinha                                                           11
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